O Sol sempre está
A amanhecer algum lugar na Terra
Que gira
Embebida em sua ofuscante luz
Seus primeiros raios
Iniciam mais um dia
Sobre imensos desertos
E elevadas montanhas
Sua luz projeta aos olhos
Os distantes contornos do planeta.
Sua luminosidade cruza
A superfície ondulante
Das águas oceânicas
Desvelando panoramas
Que repousam dentro do mar
Sobre florestas
Densos canteiros
Incontáveis folhas
Absorvem sua luz
Sendo opacas aos seus raios
Preservam em equilíbrio
Um mundo em sombras
Sobre as cidades
Acorda os hmens
Para mais um dia
Na busca da vida
Erguer o sonho
Sob a imprecisão da vida
O Sol sempre está
A amanhecer algum lugar na Terra
Quando em caro seu corpo morno
Crepuscular
E medito no que há de novo
Desde sempre
Sob seu foco:
Prodígios e estupidezes da humanidade
Nossa história se passa sob seu foco vital.
O sol sempre está
Mesmo à noite
Quando reina a lua
Soberana na escuridão do céu
É ainda o sol
Que veste seu corpo de luz
The Sun
The Sun is always
Dawing some place on
the Earth
That turns
Soaked in its dazzling
light
Its first rays
Start one more day
Over immense deserts
And high mountains
Its light projects to
the eyes
The distant contour of
the planet
Its luminosity crosses
A superfície ondulante
Das águas oceânicas
Desvelando panoramas
Que repousam dentro do mar
The wavy surface
Of the oceanic waters
Unveiling panoramas
Thet slumber inside the
sea
Over forests
Dense seedbeds
Uncountable leaves
Absorb its light,
Being opaque to its
rays,
Preserve the
equilibrium
Of a world in shade
Over cities
Wake the men
For one day more
In the search of life
To rise the dream
Under the vagueness of
life
The sun is always
Dawning some place on
the Earth
When I face its warm
body
crepuscular
and I meditate on what
is new
since over
under its focus:
prodigies and
stupidities of humanity
our history succeed
itself under its vital focus
The Sun always is
Even in the night
When the moon reigns
Sovereign in the dark
of the sky
Is still the sun
That dresses its body
with light